segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
SAUDADES E BOAS RECORDAÇÕE DE PAULO ROCARO
Hoje segunda-feira de carnaval infelismente tenho que falar de minha cidade e da perda de um amigo, diretor e editor do conhecido jornal da cidade (JORNAL DA PRAÇA)que dentre tantos artigos contra impunidade falou em favor das pessoas com mobilidade reduzida.
Paulo era um amigo daqueles que quando nos encontaravamos nas ruas de Ponta Porã a conversa se estendia por alguns minutos, o suficiente para brincarmos e colocar a conersa em dia. Me lembro que certa ves sofri um acidente caindo de minha cadeira de rodas quebrando as duas pernas e o médico ingessou minhas pernas e ele foi me visitar e eu contei como tinha acontecido a queda. Falei tambem que o médico havia dito que eu ficaria 60 dia com o gesso e ele se despedu pedindo praque eu me cuidasse. Passaram 30 dias e la vinha o Paulo me visitar mas que surpresa ele teve! Eu havia tirado o gesso por minha própria conta e me perguntou: Deu muito trabalho?
E eu respondi que tinha cido fácil tirar Mas ele com um baita sorriso disse: Para o HOSAMA bYNLLADEN treinala, pois você é uma terrorista, pois quase me mata de susto e todo em volta riram muito disso. Pois calaram o sorriso e a coragem de Ponta Porã. Amanhã ele será sepultado e nós ficaremos aqui rogando a Deus que te receba em teu braços e nos ajude a suportar a falta deste grande amigo...
Veja um trecho do artigo onde ele fala das dificuldades da pessoa cadeirante e cobra dos governante do municipio uma atitude.
As calçadas de Ponta Porã
Há muito tempo a falta de cuidados com as calçadas de Ponta Porã tem obrigado os comerciantes a fazerem, por conta própria, obras que melhor lhes convêm. Isso faz com que quase todas sejam irregulares em altura e dimensão. Um pesadelo para os portadores de necessidades especiais. Poderia ser incompreensível do ponto de vista administrativo, já que a cidade possui um prefeito cadeirante que, por conta disso, deveria saber exatamente o que isso significa para os cidadãos com limitações físicas.
Certamente o fato de o prefeito ser uma autoridade que raramente circula pela cidade em sua cadeira, já que possui veículo adaptado e condições financeiras para ter acompanhantes em sua jornada diária, o abstém de sentir pessoalmente as dificuldades que esses obstáculos representam para aqueles que, contra a própria vontade, é claro, hoje se vêem obrigados a utilizar aparatos de apoio.
Por lei, todas as calçadas, irregulares ou não, devem ter acesso para deficientes. Por lei, coberturas sobre calçadas não podem avançar mais que três metros e têm que ser aéreas, ou seja, não podem ter suportes, sejam metálicos, de concreto ou de madeira, e muito menos qualquer tipo de adereço que incorram em obstrução. O passeio público não pode ter nenhum obstáculo e até tapumes de obras devem estar afastados no mínimo dois metros do meio-fio. É espaço que garante o trânsito dos pedestres.
Incorrendo contra tudo o que a lei diz, a realidade do centro de Ponta Porã é dura. Não bastasse a presença de motocicletas e bicicletas, nos últimos meses é cada vez maior o número de mesas e cadeiras nas calçadas. Falta fiscalização da prefeitura, que legalmente detém poder sobre o uso do solo e áreas públicas, como o são as calçadas, estacionamentos e canteiros da cidade. Em decorrência da omissão do poder público, as irregularidades tendem a aumentar..........
Pulo Rocara
Fonte: Mercosul News
todos os meus sentimentos a familia.
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